Desafios na formação do educador

Há grande necessidade, de políticas públicas que invistam na formação inicial e continuada dos profissionais que atuam na educação infantil.

Primeiro, por ser uma formação recente, sugerida em 1996 pela LDB como preferencial para o exercício da profissão de educador infantil, outrora satisfeita apenas pelo curso do Magistério e exercida em espaços improvisados como igrejas, clubes e até domicílios.

De forma concomitante, surge a nova concepção de criança, enquanto sujeito de direitos e não mais um ser vivo, receptor de informações levadas pelo professor.

Por isso, é possível perceber a necessidade de qualificação desse profissional, para entender as etapas de desenvolvimento infantil, bem como a necessidade de convivência entre crianças/crianças e adultos, onde toda interação precisa ser norteada por objetivos específicos, visando o desenvolvimento integral do aprendiz e não a simples preparação para a escola básica.

Por consequência, nota-se a necessidade da valorização profissional – entendendo que o(a) educador(a) não é substituto(a) materno – promovendo formação inicial e continuada (em momentos proporcionados ou incentivados pela escola), plano de carreira e salário digno, de forma que o(a) estimule para o exercício de suas atribuições.

Também, são notórias estruturas familiares, que, às vezes, não estão engajadas com o desenvolvimento emocional, físico e cognitivos de suas crianças, transferindo as suas responsabilidades para a escola ou demais instituições (igrejas, cursos, aulas de atividades físicas...) de educação.

Por último, não menos importante, a consciência de que os primeiros anos de vida de um ser humano são decisivos em toda sua história.

Texto baseado nos documentários abaixo:

https://tvescola.org.br/tve/video/salto-para-o-futuro-salto-revista-2013-docencia-na-educacao-infantil https://tvescola.org.br/tve/video/salto-para-o-futuro-salto-debate-2013-docencia-na-educacao-infantil